Como toda e qualquer outra conduta
sexual humana, o homossexualismo, em toda a diversidade das condutas que
o termo encobre, nem sempre emana de um desejo sexual genuíno. Pode, em
muitos casos, ser uma camuflagem, uma válvula de escape para conflitos
emocionais de outra ordem, até mesmo alheios à vida sexual. É possível e
obrigatório, nesse caso, falar de falso homossexualismo, de
homossexualismo neurótico ou mesmo psicótico, para distingui-lo do
homossexualismo normal, nascido de um autêntico e direto impulso
erótico.
A proibição de dar tratamento psicológico a pacientes que sintam
desconforto com a sua vida homossexual resulta num impedimento legal de
distinguir entre esses dois tipos de conduta especificamente diferentes,
entre o mero impulso sexual e a sintomatologia neurótica, equalizando,
portanto, homossexualismo e doença.
A proposta da proibição acima mencionada vem no contexto de um movimento
criado para proibir e punir como "crime de homofobia" toda opinião
adversa à conduta homossexual, independentemente da linguagem serena ou
inflamada, polida ou impolida, racional ou irracional com que essa
opinião se expresse. Pareceres científicos, juízos filosóficos e
ensinamentos doutrinais das religiões são assim nivelados, como delitos,
aos insultos mais grosseiros e às manifestações mais ostensivas de
preconceito e discriminação.
A proteção legal que se reivindica para o homossexualismo é tão
claramente megalômana, tão desproporcional com os direitos de todas as
demais pessoas e grupos, que resultará em fazer dessa conduta um domínio
– o único domínio – separado da vida e superior a ela, intocável,
inacessível às opiniões humanas...
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